25 de setembro de 2010

Reflexão 5° semana

Dando continuidade as reflexões sobre a fundamentação teórica destaco um olhar importante sobre a literatura infantil que ajuda compreender sua importância para criança, trago as contribuições de Vygotsky, para ele “a literatura pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento cognitivo, pois ativa a função simbólica no leitor através de jogos de linguagem, que geralmente vêm acompanhados do poder imagético da ilustração, tanto na prosa como na poesia” (Aguiar, Vera Teixeira, Era uma vez...na escola: formando educadores para formar leitores, 2001, pg. 52). Vygotsky também considera de extrema importância o uso do faz de conta, pois é nela que a criança é capaz de realizar a representação simbólica, em que ela age no mundo imaginário, criado por ela mesma.
O que observei claramente, durante a prática do estágio, era o gosto pela leitura. Quando as crianças terminavam suas atividades logo se dirigiam ao tapete e com os livrinhos contavam histórias umas para as outras, procurava não interferir, apenas escutar. Passavam a “contar” a história, mostrando as gravuras do livro para os demais colegas. De acordo com Vygotsky essas interações com a linguagem possibilitam a criança aprender a construir e organizar o pensamento.

20 de setembro de 2010

Reflexões 4° semana

Relacionando a fundamentação teórica do TCC no momento estou encontrando na Interdisciplina de Psicologia II os estágios de desenvolvimento da criança na teoria piagetiana. A prática de estágio foi realizada com crianças do Jardim II, faixa etária 5 anos, sendo esta etapa caracterizada segundo Piaget como a fase que predominam os valores vitais e sensoriais, quando se dá a passagem da identificação psíquica para a percepção do próprio ser, do egocentrismo. No mesmo sentido Nelly Novaes Coelho diz que nesta faixa etária aprofunda-se a descoberta do mundo concreto e do mundo da linguagem através de atividades lúdicas, tudo o que acontece ao redor da criança é, para ela, muito importante e significativo. A imagem predomina sobre o texto, a criança começa perceber a inter-relação entre o mundo real que a cerca e o mundo da palavra, mediada pelo adulto como um agente estimulador. Ainda Nelli Novaes Coelho explica que “os livros adequados a essa fase devem propor vivências radicas no cotidiano familiar à criança e apresentar determinadas características estilísticas: Predomínio absoluto da imagem (gravuras, ilustrações, desenhos, etc.), As imagens devem sugerir uma ituação (um acontecimento, um fato, etc), desenhos ou pinturas, coloridas o uem preto-e-branco, em traços ou linhas nítidas, ou em asas de cor que sejam simples e de fácil comunicação visual. "

12 de setembro de 2010

Reflexões para fundamentação teórica do TCC

No momento as pesquisas e leituras que estou realizando têm o objetivo de embasar a fundamentação teórica do TCC. Novamente destaco a interdisciplina de Psicologia, que tem sido muito importante, visto que de acordo com o tema do TCC será necessário caracterizar e fundamentar o período em que se encontra a criança de cinco anos de acordo com a teoria piagetiana. Considero a teoria uma das mais profundas dentre as que tive oportunidade de estudar e também a que contribui diretamente com o tema proposto.

Durante o estágio pude comprovar a concordância entre algumas reflexões feitas por Piaget e o comportamento das crianças, e é esta junção teoria-prática que pretendo destacar. Passei a explorar contos infantis pela vontade que as crianças apresentavam em ouvir histórias, folhear livros, pela necessidade que a turma apresentava em resolver conflitos próprios da idade como egocentrismo, respeito, etc.

O estágio pré-operatório (2 a 6 anos de idade) A simbologia surge com um papel fundamental nas brincadeiras, como são exemplo o “faz de conta”, as histórias, os fantoches, o desenho, o brincar com os objetos atribuindo-lhes outros significados, etc. Os jogos simbólicos são possíveis dado que, nesta fase, a criança já é capaz de produzir imagens mentais. A linguagem falada permite-lhe o uso de símbolos para substituir objetos.

Outra autora que vem contribuir para embasar a fundamentação teórica é Fanny Abramovich, da interdisciplina de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, que estudada mais profundamente traz argumentos como: quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos. Abramovich (1997).

Continuarei nas próximas postagens retomando os autores para que possam me auxiliar na funamentação teórica.

6 de setembro de 2010

Contribuições das interdisciplinas para o TCC

Nos primeiros contatos que tive com o curso PEAD, não tinha noção de quanto conhecimento, de quanta informação poderia adquirir e ainda como tudo isso se linkaria de forma tão significativa com a prática do estágio e vice versa.

Com estágio foi que toda esta bagagem apareceu de forma visual, afinal era hora de colocar em prática o que acreditava.

Talvez uma das leituras mais interessante e que mais contribuíram para a formação da idéia que tenho hoje de educação, foi a Piagetiana, é incrível como consigo ver Piaget em praticamente tudo que faço, que observo na criança, pois Piaget procurou explicar como se dá a aprendizagem.

Durante meu estágio percebi que as aulas que tinham historias eram extremamente produtivas e que todo aquele imaginário refletia de forma muito significativa na construção do conhecimento (que tem um enfoque bastante sólido e construtivo no que se refere a Piaget) e foi nos eixos 1, 2 e 3, os quais estou revendo este mês, que tivemos a interdisciplina de Educação Infantil e Aprendizagem, Teatro e Educação, Psicologia I, Ludicidade e Educação, Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem que vêm diretamente contribuir com o tema que pensei diante da minha prática do estágio ser aquele sobre o qual eu mais queria saber que me despertou desejo de escrever e curiosidade.