19 de outubro de 2010

Reflexão 8° semana

Dando continuidade as revisões destaco a interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade: Uma abordagem sociocultural e antropológica, na qual foi solicitado a leitura do livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, me chamou atenção, pois talvez essa seja uma prática óbvia em qualquer curso de licenciatura, desde o magistério até o curso superior é quase impossível ter passado por uma formação docente sem ter ao menos ouvido falar no título. Analisando as palavras de Freire e minha prática o que percebo é que o professor ao buscar uma formação constante vai ter questionamentos duráveis e isso é um fato verídico, o que eu acredito baseado na obra de Freire é que não podemos aceitar que somos donos do conhecimento e fazer deste uma verdade única “Um dos grandes pecados da escola é desconsiderar tudo com que a criança chega a ela”. Logo, o professor precisa em sua prática pedagógica, em sala de aula estar atento, ouvir seus alunos, a partir deste olhar desenvolver seu trabalho, considerando os conhecimentos prévios destes despertar o interesse e fazer da escola um espaço agradável e prazeroso.

Destaco ainda as interdisciplinas Seminário Integrador IV, V e VI nos foi apresentado os projetos de aprendizagem (PA’s), uma nova metodologia de trabalho, nesta perspectiva o aluno expõe um questionamento que não tenha apenas uma resposta, o aluno já possui dúvidas e certezas acerca desta questão, já tem um conhecimento prévio, e a partir disso deverá iniciar a busca pelas reposta. Não é necessário encaixar a pergunta num determinado conteúdo, pois os conteúdos irão surgir na medida em que os alunos pesquisarem sobre o tema escolhido, trabalhando assim de forma interdisciplinar. Essa metodologia de aprendizagem modifica nossa concepção de aprendizagem, de acordo com ela, só se aprende se houver motivação, interesse resultando em projetos que partam do desejo, da curiosidade, possibilitando ao aluno que ele seja construtor do conhecimento. Com objetivos e metas bem definidas, sabendo onde se quer chegar com tal atividade proposta, sem dar lugar ao fazer simplesmente por fazer sem significado, contribuindo para potencializar o desenvolvimento de várias habilidades, como o trabalho de grupo, a interação, a cooperação, a pesquisa o uso das tecnologias e no desenvolvimento do projeto a intervenção do professor é fundamental, questionando dialogando e desafiando. Mesmo não tendo utilizado esta metodologia na minha prática de estágio, considero muito importante para meu aprendizado.

11 de outubro de 2010

Reflexão 7° Semana

Revendo o eixo VII acho importante destacar interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação. Com base na leitura do texto “Planejamento: em busca de caminhos” de Maria Bernardete Castro Rodrigues “uma ação planejada é uma ação não improvisada; uma ação improvisada é uma ação não planejada”, entendo que não se deve improvisar quando se tem objetivos claros, definidos e temos interesse em realizá-los. Revendo a prática de estágio percebo o quanto foi e é importante o planejamento, a aula planejada, com intenções, objetivos definidos faz toda diferença, caso contrário as aulas perdem sua direção.

O estágio foi desenvolvido com crianças da pré-escola, procurei fazer um planejamento interdisciplinar que possibilitasse o contato da criança com situações diferenciadas, favorecendo a vivências de situações concretas, por exemplo, aulas passeio, observações, criação de panfletos, teatros... que contribuíssem para o desenvolvimento do pensamento, também levei em consideração os conhecimentos prévios e interesses apresentados pela turma, assim o planejamento também requer flexibilidade e abertura para atender aos interesses das crianças.

Acredito que o planejamento é um aspecto que tem importância fundamental para o desenvolvimento de um bom trabalho.

4 de outubro de 2010

Reflexões 6° semana

Revendo e analisando as postagens feitas até o momento as quais referem-se aos eixos I, II e III, destaquei algumas contribuições de Piaget e Vygotsky.

De acordo com os estudos de Piaget pude caracterizar as etapas de desenvolvimento mental em que se encontra a criança de cinco anos, sendo esta etapa o período pré-operatório, a criança desta fase tende a atribuir vida aos objetos, em decorrência do animismo infantil, que é a tendência a conceber as coisas como vivas e dotadas de intenção. Ainda nesta fase as crianças apresentam muita facilidade em entrar no mundo mágico, devido ao impulso imaginativo, no qual realidade e ficção se misturam.

Importante destacar que Piaget não se preocupou com o ensino de literatura, mas, aos estudar as etapas de desenvolvimento nos ajuda entender o que é necessário para cada fase.

Já Vygotsky além de trazer uma abordagem sobre o desenvolvimento da criança fala também na importância da literatura infantil para o desenvolvimento da criança.

Durante o estágio explorei as histórias infantis desenvolvendo atividades de expressão artísticas como construção de painéis recontando a histórias, modelagem, também realizava teatros, procurando sempre estimular a convivência grupal.

“O importante é deixar a criança ler os contos de fadas de forma livre e pessoal. E rodeá-la de histórias, seres e objetos mágicos, que lhe permita desenvolver o imaginário e criar esperança de soluções felizes para sua existência.” (Marta Morais Costa)