1 de maio de 2009

Inclusão: Utopia ou Possibilidade

Um dos principais problemas enfrentados pelas pessoas portadoras de deficiência é o de serem socialmente aceitas. Creio que seja atribuído as concepções construídas, nos acostumamos a entender a deficiência como uma doença, incapacidade (do sujeito e seus familiares), como sociedade temos as dificuldades de aceitar a inclusão dessas pessoas, isso implica em transpor barreiras, em modificar atitudes.

Para que aconteça a inclusão social a sociedade também deve se transformar para acolher dignamente todos os cidadãos. É preciso acreditar que todos são dignos, capazes tem igual valor. É superar preconceitos, pelo conhecimento, pela convivência, por se colocar no lugar do outro.

A inclusão é um processo contínuo pela superação de obstáculos que impedem as pessoas de terem acesso pleno a sociedade.

A Resolução CNE/CEB n°2 esclarece muitos pontos que a LDB 9394/96 não havia deixado bem claro. Esta Resolução institui as Diretrizes Nacionais para educação de alunos que apresentam necessidade educacionais especiais na educação básica, que abrange desde a educação infantil. Diz quais as funções do sistema de ensino.

Penso que isso foi um grande avanço social, possibilitar ao deficiente acesso e permanência a escola regular, passando a ter condições de conviver com a diversidade, assim como os que não são portadores de deficiência aprenderão a valorizar o outro independentemente de sua condição física ou mental.

Contudo para que haja realmente visibilidade é necessário a escola entender que a educação é um direito da criança e, que não compete a escola escolher quem vai estar nela. A partir disso desenvolver um projeto pedagógico que contemple a pluralidade cultural e aprender a lidar com essa riqueza diversificada.

Talvez isso seja um tanto utópico ainda, devido as concepções enraizadas em modelos que precisam ser revistos para atender e entender o momento social que vivemos em nosso cotidiano escolar.

Superar preconceitos, buscar formação, apoio, trabalhar em equipe, reinvidicar os serviços de apoio pedagógicos especializados, a fiscalização e o cumprimento da lei são alguns indicativos que poderão contribuir no desenvolvimento do processo de promoção de inclusão, para que esta se torne natural deve ser encarada com responsabilidade. Nota-se que existem avanços nesta questão, ainda tem muito a ser feito. O Brasil como bem sabemos é um país com problemas sociais, mas com evidencias de alguns avanços, o desafio esta lançado, a informação e formação poderão nos auxiliar a combater a exclusão, dando passos rumo a liberdade no caminho da vida, superando preconceitos, promovendo desta forma a cidadania

Nenhum comentário: